ATA DA DÉCIMA SEGUNDA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA TERCEIRA LEGISLATURA, EM 15-12-2003.

 


Aos quinze dias do mês de dezembro de dois mil e três, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezoito horas e trinta e nove minutos, foi realizada a chamada, sendo respondida pelos Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Beto Moesch, Carlos Alberto Garcia, Carlos Pestana, Cassiá Carpes, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elói Guimarães, Ervino Besson, Haroldo de Souza, Isaac Ainhorn, João Antonio Dib, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, Renato Guimarães, Sebastião Melo, Valdir Caetano e Wilton Araújo. Ainda, durante a Sessão, compareceram os Vereadores Cláudio Sebenelo, Darci Campani, Elias Vidal, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Juarez Pinheiro, Luiz Braz e Zé Valdir. Constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. A seguir, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA e aprovado Requerimento verbal do Vereador Marcelo Danéris, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia, por vinte e dois votos SIM e cinco votos NÃO, após ser encaminhado à votação pelos Vereadores Isaac Ainhorn e Cassiá Carpes, em votação nominal solicitada pelo Vereador Isaac Ainhorn, tendo votado Sim os Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Carlos Alberto Garcia, Carlos Pestana, Cláudio Sebenelo, Darci Campani, Dr. Goulart, Elias Vidal, Ervino Besson, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, Renato Guimarães, Sebastião Melo, Valdir Caetano, Wilton Araújo e Zé Valdir e Não os Vereadores Beto Moesch, Cassiá Carpes, Elói Guimarães, Isaac Ainhorn e João Carlos Nedel. Na ocasião, o Vereador Carlos Alberto Garcia manifestou-se a respeito da ordem de votação das matérias constantes na Ordem do Dia. Após, foram apregoadas as Emendas de nos 01 e 02, de autoria do Vereador Reginaldo Pujol, Líder da Bancada do PFL, subscritas pelo Vereador Sebastião Melo, e de nos 03 e 04, de autoria do Vereador Sebastião Melo, Líder da Bancada do PMDB, subscritas pelo Vereador Reginaldo Pujol, ao Projeto de Lei do Executivo nº 042/03 (Processo nº 5345/03). Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº 042/03, ressalvadas as Emendas a ele apostas, por vinte e três votos SIM e seis votos NÃO, após ser discutido pelos Vereadores Isaac Ainhorn, Elói Guimarães, Cassiá Carpes, João Bosco Vaz e João Carlos Nedel e encaminhado à votação pelos Vereadores Sebastião Melo, Pedro Américo Leal, Isaac Ainhorn, Elói Guimarães e Cláudio Sebenelo, em votação nominal solicitada pelo Vereador Sebastião Melo, tendo votado Sim os Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Carlos Alberto Garcia, Carlos Pestana, Clênia Maranhão, Darci Campani, Dr. Goulart, Elias Vidal, Ervino Besson, João Bosco Vaz, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Reginaldo Pujol, Renato Guimarães, Sebastião Melo, Valdir Caetano, Wilton Araújo, Zé Valdir e Não os Vereadores Beto Moesch, Cassiá Carpes, Elói Guimarães, Isaac Ainhorn, João Antonio Dib e João Carlos Nedel. Foram aprovadas as Emendas nos 01, 02, 03 e 04, apostas ao Projeto de Lei do Executivo nº 042/03. Na ocasião, foi aprovado Requerimento de autoria do Vereador Marcelo Danéris, Líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores, indicando o nome da Vereadora Margarete Moraes como Titular na Terceira Comissão Representativa. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados o Projeto de Lei do Legislativo nº 079/03 e o Projeto de Lei do Complementar do Legislativo nº 020/03. Foi aprovado Requerimento de autoria do Vereador Aldacir Oliboni, solicitando que a Emenda nº 02, aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 114/02 (Processo nº 1913/02), fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados o Projeto de Lei do Legislativo nº 114/02 e as Emendas nos 01 e 02 a ele apostas. Em Renovação de Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 216/99, por treze votos SIM e doze votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo Vereador Juarez Pinheiro, tendo votado Sim os Vereadores Beto Moesch, Cláudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elias Vidal, Ervino Besson, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Pedro Américo Leal, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo e Wilton Araújo e Não os Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Carlos Alberto Garcia, Carlos Pestana, Darci Campani, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Renato Guimarães e Zé Valdir. Em Renovação de Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 237/01. Foi aprovado Requerimento de autoria do Vereador Beto Moesch, solicitando que a Emenda nº 02, aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 038/02 (Processo nº 1085/02), fosse dispensada do envio à apreciação de Comissões Permanentes. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados o Projeto de Lei do Legislativo nº 038/02 e as Emendas nos 01 e 02 a ele apostas. Em Discussão Geral e Votação, foi rejeitado o Substitutivo nº 01, aposto ao Projeto de Lei do Legislativo nº 057/03, por cinco votos SIM e dezoito votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo Vereador Darci Campani, tendo votado Sim os Vereadores Cláudio Sebenelo, Ervino Besson, João Carlos Nedel, Luiz Braz e Pedro Américo Leal e Não os Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Carlos Alberto Garcia, Carlos Pestana, Clênia Maranhão, Darci Campani, Dr. Goulart, Elias Vidal, João Bosco Vaz, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Renato Guimarães, Sebastião Melo, Wilton Araújo e Zé Valdir. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 057/03, por dezessete votos SIM, três votos NÃO e uma ABSTENÇÃO, em votação nominal solicitada pelo Vereador Darci Campani, tendo votado Sim os Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Carlos Alberto Garcia, Carlos Pestana, Cláudio Sebenelo, Darci Campani, Dr. Goulart, Elias Vidal, Ervino Besson, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Renato Guimarães, Sebastião Melo e Zé Valdir, Não os Vereadores João Carlos Nedel, Luiz Braz e Pedro Américo Leal e tendo optado pela Abstenção o Vereador Wilton Araújo. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Substitutivo nº 01, aposto ao Projeto de Lei do Legislativo nº 006/03, considerando-se prejudicado o Projeto original, por doze votos SIM e dez votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo Vereador Marcelo Danéris, tendo votado Sim os Vereadores Beto Moesch, Cláudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elias Vidal, Ervino Besson, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Pedro Américo Leal, Sebastião Melo e Wilton Araújo e Não os Vereadores Aldacir Oliboni, Carlos Pestana, Darci Campani, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Renato Guimarães e Zé Valdir. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 011/02, por treze votos SIM e dez votos NÃO, em votação nominal solicitada pelo Vereador Juarez Pinheiro, tendo votado Sim os Vereadores Beto Moesch, Cláudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elias Vidal, Ervino Besson, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Pedro Américo Leal, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Wilton Araújo e Não os Vereadores Aldacir Oliboni, Carlos Pestana, Darci Campani, Juarez Pinheiro, Juberlei Bacelo, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Renato Guimarães e Zé Valdir. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados os Projetos de Lei do Legislativo nos 271/03 e 041/03, este com a Emenda nº 01. Na ocasião, face Questões de Ordem formuladas pelo Vereador João Carlos Nedel, o Senhor Presidente prestou esclarecimentos acerca da apreciação de matérias durante a Ordem do Dia da presente Sessão. Às vinte horas e dezoito minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos da presente Sessão e da Terceira Sessão Legislativa Ordinária, convocando os Senhores Vereadores para a Reunião Ordinária da Terceira Comissão Representativa a ser realizada na próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores João Antonio Dib e Maria Celeste e secretariados pela Vereadora Maria Celeste. Do que eu, Maria Celeste, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Estão abertos os trabalhos da 12ª Sessão Extraordinária. Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

O SR. MARCELO DANÉRIS (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro que o primeiro Projeto a ser analisado na Ordem do Dia desta Sessão Extraordinária seja o PLE nº 042/03, que prevê a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Submeto à consideração do Plenário o Requerimento do Ver. Marcelo Danéris.

 

O SR. CARLOS ALBERTO GARCIA: Nós havíamos acordado uma ordem, e eu opto pela ordem anteriormente prevista... (Pausa.) Não, Presidente, houve um outro acordo aqui, e este Vereador concorda.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Só que a Mesa não sabe do outro acordo. A Mesa fica atrapalhada agora.

Mantido o Requerimento do Ver. Marcelo Danéris, voltaremos ao passado.

Em votação o Requerimento do Ver. Marcelo Danéris, solicitando que seja votado em primeiro lugar o PLE nº 042/03, que cria a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública. O Ver. Isaac Ainhorn está com a palavra para encaminhar.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu acho que razão tem o Ver. Cassiá Carpes: o voto é o melhor caminho. E nós temos de discutir. E, se o Ver. Danéris quer votar agora a Contribuição de Iluminação Pública, é porque não deve ser bom. Se é bom para o Governo do PT em Porto Alegre, certamente não é bom para o povo de Porto Alegre.

Eu tenho para mim que, mais uma vez, a alteração da Ordem do Dia, Ver. Sebastião Melo, com dezenas de Projetos que estão aí para ser votados...nós elegermos agora a Contribuição de Iluminação Pública? Ora, eu até posso votar, mas acho que agora não é o momento mais oportuno, Ver. Juarez Pinheiro. Por isso resignei-me, até porque, agora, o Ver. Danéris, que não é o Vereador-Corregedor, está sendo o Vereador-Condutor do processo. O Ver. Marcelo Danéris é o Líder do PT na Câmara Municipal. Esse mesmo bloco tem sofrido algumas derrotas no Poder Judiciário, mais recentemente nas suas articulações de minar e inviabilizar a CPI.

Nós não vamos poder fugir dessa votação, ela existe, está aí. Quantas vezes o Ver. Marcelo Danéris já retirou esse Projeto do Partido dos Trabalhadores neste seu ano e pouco de Liderança nesta Casa? Ele vai-se despedir em breve da Liderança, mas tenho certeza de que retornará nos braços do povo no ano de 2004!

Quero dizer que manifesto a minha inconformidade com essa alteração. Acho que temos de manter a ordem anterior e não votarmos, neste momento, a Contribuição de Iluminação Pública. Como não vai faltar luz, porque esta Casa está protegida, hoje, sob o manto da distribuidora de energia elétrica que garante não faltar luz, podemos ficar aqui, tranqüilamente, até à meia-noite, período em que se encerram os trabalhos normais da Casa no dia 15 de dezembro.

Se não votarmos hoje essa matéria, Ver. Cassiá, que é de interesse da Administração Petista da Capital, poderemos votá-la em Convocação Extraordinária, em data mais próxima do Natal. Se aprovada, vai ser mais um daqueles duros presentes de Natal que a Câmara Municipal proporcionará aos consumidores de energia elétrica na Cidade de Porto Alegre.

Então, em função disso, manifesto a minha irresignação contra a prioridade que pretende o petismo, aqui, nesta Câmara Municipal. E agora parece que nós teremos contra essa votação o voto importante do Ver. Carlos Alberto Garcia, o qual, parece, se alia conosco na contrariedade de que se vote essa matéria neste momento. Portanto, encaminhamos contra a votação, neste momento, do Projeto da Contribuição de Iluminação Pública, até por que acho que ele não deveria ser votado nesta Sessão Legislativa.

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Cassiá Carpes está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Marcelo Danéris.

 

O SR. CASSIÁ CARPES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Vereadoras, tomara que tudo funcione normalmente nesta Casa, que o nosso painel fique intacto para que possamos saber quem é quem, porque não basta ser Oposição. Oposição a projetos corriqueiros, do dia-a-dia, é uma coisa. A Câmara não tem atribuição de influir sobre o IPTU, sobre taxa de água, sobre preço de passagem em Porto Alegre, enfim, sobre qualquer tributo, mas agora surge a oportunidade de influenciarmos, sim, Ver. Isaac Ainhorn, na Contribuição de Iluminação Pública.

Então, aí, tem de surgir a verdadeira Oposição de Porto Alegre, porque eles estão provocando essa votação, parece-me que eles estão blefando que têm os 17 votos. Eu só entendo desta forma: que estão blefando, ou a Oposição não existe mais nesta Casa! Porque, se nós não tivermos uma forma de defender o cidadão neste momento em que há a possibilidade de colocar 3,5% numa conta de iluminação pública que já tem ICMS, haverá uma bitributação. Quer dizer, este é o momento de a Câmara dar uma basta! Não adianta estarmos brigando, aqui, pelo aspecto de um projeto que, às vezes, não influencia toda a Cidade e sim um bairro, aqui ou acolá. Mas, neste caso, não! Isso vai tocar fundo, e a população não está sabendo dessa Contribuição de Iluminação Pública - taxa camufladamente chamada de contribuição.

Na semana passada, num debate na Rádio Pampa, deu 82%, quando a população ficou sabendo - 82% contra 8%. E quero registrar um dado muito importante: aqui em Viamão não há Contribuição de Iluminação Pública, e o Prefeito é do PT! Lá na Famurs, da qual é Presidente o Gilmar Sossela, um Prefeito do PDT, também não foi colocada essa contribuição. Então, há muitas cidades em que não há essa Contribuição de Iluminação Pública, Ver. Reginaldo Pujol, muitas estão esperando por Porto Alegre. Porto Alegre é o tambor da ressonância da população do Rio Grande.

Portanto, nós não vamos dar esse presente de final de ano para a população de Porto Alegre. Tomara que esse painel esteja aqui, porque eles precisam de 17 votos, e os 17 votos estarão colocados ali. E por isso nós pedimos e somos contra a votação agora, porque nós devemos correr, naturalmente, o que estava prescrito aqui pelo nosso Líder da Oposição, o Ver. Wilton Araújo. Não queremos que seja passada na frente essa possibilidade de votação da Contribuição de Iluminação Pública. Portanto, sou contra esse Requerimento. Obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Isaac Ainhorn, o Requerimento do Ver. Marcelo Danéris para que seja votado, neste momento, a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública, PLE nº 042/03. (Pausa.) (Após apuração nominal.) APROVADO o Requerimento do Ver. Marcelo Danéris por 22 votos SIM e 05 votos NÃO.

A Mesa apregoa as seguintes Emendas ao PLE nº 042/03: Emenda nº 01, de autoria dos Vereadores Reginaldo Pujol e Sebastião Melo. (Lê): “Art. 4º - A base de cálculo da Contribuição de Iluminação Pública é única e exclusivamente o valor mensal do consumo de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária distribuída.”;

Emenda nº 02, também dos Vereadores Reginaldo Pujol e Sebastião Melo. (Lê): “O art. 5º passa a ter a seguinte redação: Art 5º - A alíquota da contribuição será de 2,5% no primeiro ano - 2004 -, de 3,0% no segundo ano - 2005 - e de 3,5% a partir do terceiro ano - 2006-, incidente sobre a quantidade de consumo de diversas classes de consumidores.”;

Emenda nº 03, também dos Vereadores Reginaldo Pujol e Sebastião Melo. (Lê): “Acrescenta mais um parágrafo numerado como primeiro no art. 7º do Projeto de Lei do Executivo nº 042/03... Parágrafo 1º - O Fundo Municipal de Iluminação Pública criado por este artigo constará de Unidade Orçamentária em separado no Orçamento da Secretaria Municipal da Fazenda - SMF -, onde serão alocados exclusivamente os serviços descritos no parágrafo único do artigo 1º desta Lei, bem como os recursos arrecadados com a Contribuição de Iluminação Pública.”;

Emenda nº 04, também dos Vereadores Reginaldo Pujol e Sebastião Melo. (Lê): “Suprime o parágrafo 4º do artigo 6º do Projeto de Lei do Executivo nº 042/03.”.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 5345/03 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N.º 042/03, que institui no Município de Porto Alegre a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública prevista no artigo 149A da Constituição Federal.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 113 da LOM;

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 15-12-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLE nº 042/03. O Ver. Isaac Ainhorn está com a palavra para discutir.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Eu quero reiterar, aqui, a posição que desenvolvi desde o ano passado em relação a esse Projeto. Eu entendi, em todos os momentos, que o Projeto que institui na Cidade de Porto Alegre uma Contribuição de Iluminação Pública é lesivo aos interesses da população e quero, também, deixar reafirmado aqui que iluminação pública é a coisa mais séria e mais importante que há. Agora, se o Executivo Municipal não está pagando a conta de luz da iluminação pública da Cidade de Porto Alegre, é porque ele não quer, porque o ingresso de recursos do retorno do ICMS da energia elétrica em Porto Alegre daria para pagar 15 contas de iluminação pública da Cidade de Porto Alegre. Eu explico o por quê; por que a população nos acompanha nesse importante debate, eu explico por quê. Eu quero marcar posição.

Com as contas de luz, a CEEE arrecada, disse-nos o Presidente da CEEE, aproximadamente 30 milhões de reais de ICMS, sendo que 50% desse ICMS da CEEE é oriundo da Cidade de Porto Alegre. E uma parcela considerável desse ICMS, e graças a Deus sobre isso não há sonegação, vem para os cofres do Município onde houve o fato gerador do imposto, e o fato gerador do imposto do ICMS sobre a energia elétrica, 50% é em Porto Alegre.

É por isso que tecnicamente nós sustentamos que não há necessidade de, mais uma vez, onerar a população de Porto Alegre. É por isso que nós não concordamos com a criação da Taxa de Iluminação Pública. Cada cidade tem uma realidade, e Porto Alegre não tem necessidade. Daí dizem: “Mas é 3,50%, é cinco reais por economia!” Vai enfrentar a dureza das famílias de baixa e de média renda, de uma sociedade onde o Governo Federal que aí está, está liquidando com a classe média; e Porto Alegre, que é uma cidade que tem perfil de classe média, vai sofrer. É municipal, é estadual, é federal, é em todos os níveis essa voracidade tributária, que é característica do PT, que tentou aumentar o IPTU e não conseguiu...

 

(Aparte anti-regimental do Ver. Juarez Pinheiro.)

 

A voracidade tributária, a voracidade do Governo de V. Exa. está acabando, liquidando e traindo o povo brasileiro nas suas reformas federais, Ver. Juarez Pinheiro; o seu Partido, o PT, está traindo o povo brasileiro! Quem foi coerente com as teses do seu Partido foi expulso, ontem, do Partido dos Trabalhadores. Os senhores expulsaram os que foram coerentes com o discurso histórico do PT, e certamente muitos dos senhores só estão quietos porque têm de garantir a legenda para ser candidato a Vereador, porque...

 

(Aparte anti-regimental do Ver. Zé Valdir.)

 

É verdade, corre o risco de não ter a sua vaga de Vereador garantida pelo Partido dos Trabalhadores, porque lá o troço funciona na dureza do centralismo democrático-leninista. Ontem foram expulsos quatro, e eu tenho a certeza de que muitos não agüentarão dentro do PT - o Partido que instituiu a política da voracidade tributária em patamares jamais vistos!

Eu gostaria que o PT viesse aqui na tribuna sustentar por que eles vão criar a Contribuição de Iluminação Pública, se eles têm uma extraordinária Receita oriunda de iluminação pública, do ICMS da energia elétrica na Cidade de Porto Alegre, que representa 50% do ICMS pago pela CEEE. É milionária essa conta, Vereador, e, infelizmente, mais uma vez, o PT calca no bolso do povo, criando essa Contribuição de Iluminação Pública! Por um ano e três meses nós resistimos; infelizmente, estou vendo que está difícil! Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para discutir o PLE nº 042/03.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, nós achamos que a bolsa da população não resiste mais aos encargos crescentes do Poder Público. Há, generalizadamente, um espanto, há uma reação, há uma rejeição a qualquer tentativa de se estabelecer mais encargos à população. Examinando especificamente o Município de Porto Alegre, nós diríamos que a Cidade é razoável em matéria de iluminação pública e não carece da instituição de uma taxa, de uma contribuição. Diferente, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, de outros Municípios, Ver. Sebastião Melo, onde as necessidades ali são “visócule”, ou seja, estão à vista, as cidades estão às escuras. Não é o caso da Cidade de Porto Alegre.

Nós sabemos das dificuldades de muitos votos que vão-se dar nesta tribuna. E não vamos tripudiar aqui, não, absolutamente, não. Não vamos nos valer deste momento, absolutamente não. Mas a população - é público, é notório - da Cidade de Porto Alegre não está preparada, não teve os seus salários, as suas remunerações para enfrentar as dificuldades. E mais, o que é grave: a contribuição é sobre a conta, e a Cidade é constituída de pessoa física e pessoa jurídica. E, na conta da pessoa jurídica, irão importâncias significativas, que serão, afinal, repassadas à população, até porque é uma mecânica do custo na sociedade capitalista, todos nós sabemos.

Então, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, nós achamos que o Poder Público tem de arrecadar, tem de buscar Receita, sim! Mas, na medida da necessidade, no tamanho da necessidade. O Poder Público não pode acumular recursos desnecessários, embora se saiba que, há muito tempo e também no presente ano, a Prefeitura não está pagando ao Estado aquilo que lhe corresponde fazer. Portanto, o Estado também está no “baile” - não é só a Prefeitura -, tentando, de uma forma ou de outra, receber da Prefeitura os recursos que lhe estão sendo negados e estão atrasados.

Então, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, nós achamos que o Município de Porto Alegre não careceria desse novo gravame à bolsa da população, tanto pessoa física, como pessoa jurídica. Olhem só: na pessoa jurídica, repassa-se para o custo o valor da Taxa de Iluminação Pública. Isso aí, cada vez mais, onerará as dificuldades por que passa a população de Porto Alegre.

Nós todos sabemos que o Município, que o Estado tem necessidade de recursos, é bem verdade, mas é preciso calibrar-se essas coisas, é preciso ir devagar, porque a população está extremamente sofrida, sem emprego, com o custo de vida crescendo e por aí vai. A sociedade brasileira, a população de Porto Alegre, a população do Estado passa por uma situação extremamente dramática, por todas as dificuldades que vem enfrentando, sem a remuneração suficiente dos salários, e, cada vez mais, surgem encargos, encargos e encargos.

Portanto, Sr. Presidente, fica aqui a nossa manifestação, reconhecendo as dificuldades enfrentadas por muito Vereadores, mas quero dizer que somos absolutamente contrários à Contribuição de Iluminação Pública. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Cassiá Carpes está com a palavra para discutir o PLE nº 042/03.

 

O SR. CASSIÁ CARPES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, são 19h12min. Quando muitos assuntos não têm um consenso nesta Casa, adia-se, procura-se um novo entendimento, novas alternativas, mas parece-me que há no ar uma coisa sinistra. É, nesta Casa, muitos mudaram da manhã para a tarde, e isso é perigoso no Legislativo. Isso é perigoso no Legislativo.

Esta Casa tem de assumir o seu papel de Oposição. Esta Casa tem de assumir, porque, senão, o que adianta fazer CPI da Saúde? Quer dizer que agora vamos votar para o Governo do Estado se unir ao Governo Municipal? O PT com o PMDB? Impressionante! E a população não sabe disso. O PT está pagando para a CEEE que é do PMDB, a CEEE do Governo que ganhou do PT e que antes tinha perdido para o PT. Pobre da população de Porto Alegre! Vai ter de pagar 3,5% em função dessa eterna briga entre o Governo que saiu, o Governo que chegou e outros que querem trocar depois. O que a população de Porto Alegre tem a ver com a dívida da Prefeitura mal-administrada pelo PT há 16 anos nesta Capital? O que tem a ver a população de Porto Alegre quando o PMDB aceita um Estado quebrado e não diz nada, não avisa a população? Agora, Governo do Estado e o Município estão se acertando. Pobre da população! Como vai entender a política dessa forma, em que Partidos que brigam, agora estão unidos para um pagar a dívida do outro? Mas quem vai pagar é a população de Porto Alegre. Sorrateiramente, a esta hora da noite, sorrateiramente, não! No último dia de Plenário, não! A população de Porto Alegre não merece isso. A população de Porto Alegre nem sabe que essa Contribuição de Iluminação Pública, essa taxa malfadada, existe nesta Casa. A maioria da população de Porto Alegre será pega de surpresa. Três e meio por cento na conta, quando já paga 25% de ICMS, pagará de novo mais 3,5% sobre iluminação pública.

É, neste momento, Ver. Isaac Ainhorn, que temos de firmar pé na Oposição. Eu digo para vocês o seguinte: a partir desta votação, não me falem mais em Oposição nesta Casa, porque a Oposição nesta Casa é frágil, é fraca! Que Oposição é esta que grita desde as duas horas da tarde aqui e, quando chega na hora de votar para amenizar o bolso do cidadão, vota para massacrar o bolso do cidadão? Que Oposição é esta? Isto aqui está um marasmo! Que venham à tribuna e digam se vão votar a favor ou não! A população de Porto Alegre quer Oposição, sim, mas Oposição nestas horas, nestas horas é que tem de haver Oposição, quando tocam no bolso do cidadão.

Já que a Câmara não tem influenciado no IPTU, em qualquer taxa, é a única oportunidade que nós temos de dizer “não” a esta má administração do PT na Capital! Obrigado, Presidente.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. João Bosco Vaz está com a palavra para discutir o PLE nº 042/03.

 

O SR. JOÃO BOSCO VAZ: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, o meu querido amigo Ver. Cassiá Carpes - digo querido amigo, porque ele sabe do meu respeito por ele e por sua família - convoca a vir a esta tribuna as pessoas que têm posição contrária à que ele expressou aqui. Então, vim à tribuna, primeiro, para dizer para o Ver. Cassiá e para a população de Porto Alegre que nós não estamos aqui sorrateiramente para aprovar, nós estamos aqui desde as nove horas da manhã, e esse Projeto está aqui há mais de seis meses. E nós vimos hoje, aqui, para discutir e votar essa situação. Então, não é sorrateiramente, nós não estamos votando nada escondido, Ver. Cassiá.

Sobre Oposição que não existe na Casa, Ver. Cassiá, Vossa Excelência é meu querido amigo, sabe disso, essa Oposição não existe desde que o PTB - seu Partido - e o PP traíram o Ver. Reginaldo Pujol para dar a Mesa para o PT no segundo ano. Então, não existe Oposição aqui desde que isso aconteceu!

 

(Aparte anti-regimental.)

 

É verdade, Ver. Elói Guimarães, é verdade! A Oposição não existe ...

 

(Aparte anti-regimental.)

 

Quero que Vossa Excelência, Sr. Presidente, me garanta o tempo.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Srs. Vereadores, por favor, há um orador na tribuna, e há tempo para todos fazerem a discussão. Por favor, nós precisamos discutir a Contribuição de Iluminação Pública. Por favor, eu gostaria que os ânimos serenassem ...

 

O SR. JOÃO BOSCO VAZ: Eu quero dizer ao Ver. Cassiá Carpes, para mantermos o nível.

 

(Aparte anti-regimental.)

 

Acontece que V. Exa. diz que não há Oposição. Não há porque foi rachada no início do ano, quando o candidato era o Ver. Reginaldo Pujol, e deixou de ser, e todo o mundo sabe por quê. Então temos de respeitar a posição de cada um aqui. Eu respeito a opinião de V. Exa., a minha parte assumo, sou da base do Governo, como V. Exa. é, eu sou da base do Governo.

O Governador conversou com Vereadores do PDT, e eu entendi que ficando fora 80 mil famílias que pagam até cinqüenta quilowatts, essas não vão pagar... Nós apresentamos uma Emenda de 2,5% e não 3,5%. Eu acho razoável que, sendo da base do Governo, eu dê essa oportunidade para que o Governador do Estado possa tentar salvar a CEEE, numa administração transparente que está fazendo, numa administração confiável. Eu só não aceito é que digam que nós vamos votar sorrateiramente e que esta Oposição não existe. Isto aqui é uma Casa democrática, cada um pensa de acordo com a sua consciência. Agora, que a Oposição não existe há muito tempo aqui, não existe, e todo o mundo sabe por quê. Era só essa a explicação, e digo que voto favoravelmente.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra para discutir o PLE nº 042/03.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, antes de tudo eu queria saudar a presença do Sr. Luís Antônio Martins, Presidente do Lions Porto Alegre/Ipiranga, que nos dá a honra de sua presença.

Discutimos a criação de uma contribuição ou de uma taxa, ou, sinônimos, são tributos. Aproximadamente 40% da renda nacional, do PIB nacional, já vão para tributos, taxas, impostos e tal, aproximadamente 40%. A população já não agüenta mais. O custo da área pública é muito pesada para a sociedade carregar, e nós aqui, em Porto Alegre, em pleno 2003, século XXI, querendo aumentar essa carga tributária para o contribuinte pagar. E mais, uma taxa de 3,5%. Toda vez que aumentar o custo da energia elétrica aumentará o tributo, aumentará a contribuição, ou seja, sempre aumento sobre aumento, imposto sobre imposto, em cascata. Eu já disse várias vezes: sou a favor da Taxa de Iluminação para uma cidade que não tenha alternativas de arrecadação, de Receitas. E tenho muito claro o caso da minha Cidade, onde nasci, São Luiz Gonzaga, que não tem alternativas de arrecadação, que não tem uma escala tributária como a de Porto Alegre. Esta Cidade cobra IPTU de mais de 500 mil residências, tem um Orçamento de dois bilhões de reais, não precisa dessa arrecadação da Taxa de Iluminação. E esta Câmara, há poucos dias, aprovou aqui, nesta Casa, o empréstimo subsidiado do Reluz, de 22 milhões de reais, para melhorar a iluminação pública, para dar maior qualidade e ampliar a iluminação pública. Portanto, Porto Alegre é um diferencial. Nós temos ainda a maior taxa, a maior alíquota do ISSQN, uma arrecadação elevada de ISSQN. Não precisamos arrecadar mais, não precisamos penalizar mais a sociedade com mais esse tributo.

O Ver. João Bosco Vaz veio aqui com muita propriedade dizer que até 50 quilowatts é isento. Muito bem, mas essas mesmas pessoas serão tributadas indiretamente no aumento do preço dos produtos sobre os quais incidirá a Taxa de Iluminação Pública, sem dúvida. O Ver. Cassiá Carpes disse muito bem aqui que já se cobra 25% do ICMS na conta de energia. Vamos cobrar mais 3,5%. Vinte e oito e meio por cento sobre a conta de energia é imposto! Uma vergonha! Sobre um consumo obrigatório: 28,5%. A Prefeitura de Porto Alegre não paga a conta de iluminação pública porque não quer, porque, como bem disse o Ver. Isaac Ainhorn, recebe, mensalmente, só de retorno de ICMS sobre a conta de energia, quinze vezes mais do que paga de conta mensal.

A Prefeitura quer pressionar os Vereadores. É uma vergonha isso que se faz, ainda, em Porto Alegre: pressionar, vergonhosamente, os Vereadores para serem sensibilizados a aumentar imposto, a aumentar tributo. Os Vereadores não devem cair nessa piada da Prefeitura. Ela não paga porque não quer; tem arrecadação suficiente. E nós não podemos aumentar mais o peso da carga tributária aos contribuintes.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Encerrada a discussão. Em votação o PLE nº 042/03. O Ver. Sebastião Melo está com a palavra para encaminhar.

 

O SR. SEBASTIÃO MELO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, eu quero dizer que não me furto ao debate. Não estou vendo, aqui, o Ver. Cássia Carpes. Gostaria que... Ah! Ele está aqui no plenário.

Eu quero fazer algumas preliminares. Eu, pessoalmente, não tinha nenhum gesto para votar favoravelmente essa matéria, mas o Partido discutiu essa matéria, junto com o Governo do Estado, e tomou o indicativo de encaminhamento. E eu sou um homem de partido. Portanto, há um indicativo, eu vou votar, porque o meu Partido entendeu que eu devesse votar. Eu não quero, Ver. Cassiá, caminhar nessa direção porque nós vamos tirar o foco; agora, eu não posso também deixar algumas coisas “passarem batidas”, porque fica ruim para a Bancada do PMDB.

Eu quero dizer, em primeiro lugar, que o PTB não é referencial, nem nacionalmente nem aqui, em matéria de Oposição. Segundo, eu quero dizer que nós temos uma profunda diferença, eu e V. Exa., Ver. Cássia Carpes. Eu sou dos encargos e dos cargos e acho que V. Exa. está declarando, com essa posição, quando o Governo recomenda dessa maneira, que está abrindo mão da participação no Governo do Estado. Vossa Excelência não pode ter a bravura para ocupar os espaços do Governo do Estado e ter uma posição, quando o Governo do Estado tem outra aqui. Eu acho que isso não fica bem. Mas não quero adentrar nisso, pois há o foro competente para isso.

 

(Aparte anti-regimental do Ver. Cassiá Carpes.)

 

Tem a ver, sim; quem tem cargo no Governo tem compromisso com o Governo. Eu sou daqueles que tem cargo e encargo no Governo.

Eu queria citar algumas questões, aqui, para reflexão. Eu mandei fazer um levantamento e, das 278 Prefeituras do Rio Grande do Sul que instituíram a Taxa de Iluminação Pública, 110 são do PP, do Ver. João Carlos Nedel; 68 são do PMDB; 48 são do PDT; 07 do PFL; 16 do PTB; 02 do PL; 01 do PSB; 01 do PPS.

Eu quero dizer, meus amigos, que o Congresso Nacional, Ver. Isaac, decidiu sobre essa matéria, instituindo a CIP e remeteu às Prefeituras locais a tomada dessa posição. Eu quero dizer que eu e o Ver. Pujol encaminhamos algumas Emendas. Uma das Emendas determina que a taxa não será de 3,5%, se for aprovada; será de 2,3% no ano de 2004, de 3% no ano de 2005 e, a partir de 2006, 3,5%. Eu pedi um levantamento à CEEE e verifiquei que 48 famílias estão isentas com 50 quilowatts. Conforme um cálculo feito pela Companhia Estadual, com a taxa de 3,5%, a Prefeitura vai recolher 1 milhão e 300 mil da Taxa de Iluminação Pública. Sabem quanto a Prefeitura gasta por mês em Porto Alegre? Um milhão e meio. Portanto, terá de aportar ainda alguns recursos.

Então, eu queria dizer isso de forma muito transparente, porque não estou fugindo do debate, mas com a calma, com a tranqüilidade que eu recebi orientação do meu Partido e do Governo do Estado para sustentar essa matéria, Vereador. Mas não quero polemizá-la nessa direção. Agora, não vamos caminhar nessa direção, porque todo mundo, aqui, tem um pouco de telhado de vidro, e esse discurso não se sustenta dessa forma. Até porque, se eu pegar, por exemplo, o PDT do Rio Grande do Sul, para Novo Hamburgo vale a Taxa de Iluminação, para Porto Alegre não vale; para Bagé vale.

 

(Aparte anti-regimental do Ver. Isaac Ainhorn.)

 

Eu só estou dizendo que essa matéria é muito contraditória. Não dá para dizer: “Eu estou com a razão”. Eu acho que eu não estou com a razão, não, mas estou colocando a minha posição com clareza, Ver. João Bosco Vaz, numa discussão madura.

Portanto, nós vamos encaminhar favoravelmente, respeitando as posições contrárias das outras Bancadas. Isso é, tranqüilamente, do jogo democrático. Muito mais perdi, nesta Casa, do ponto de vista das minhas posições políticas, do que tive vitórias. Nunca fui para casa chateado, porque sempre tive a oportunidade de colocar, com clareza, aqui desta tribuna, as minhas posições. Às vezes, debates exaltados, mas sempre respeitando o contraditório, que é aquilo que me fez da boa luta política no dia-a-dia.

Portanto, esse é o nosso voto, e, evidentemente, eu não posso deixar de lembrar também, ao fazer esse fechamento, que iluminação pública é um fator de segurança pública em qualquer Município. Isso é real, isso é verdadeiro, é um dos fatores de segurança pública. Não é o único, mas ele é um fator de segurança pública.

A Prefeitura deve, neste ano, 18 milhões para a CEEE. A CEEE vive uma dificuldade enorme, todo o mundo sabe, é público, é notório, não é tapar o sol com a peneira grossa. Aí, alguém vai dizer: “É chantagem.” Não é chantagem; a verdade é que a Prefeitura não está pagando. A verdade é que, com essa votação, se ela for aprovada, vai-se assinar um convênio com a CEEE para que ela consiga receber e recuperar os créditos atrasados. Da mesma forma, é importante dizer que há um crédito bastante grande do Banrisul, que veio da gestão anterior, do Governo Olívio Dutra, e que esse Projeto também, de certa forma, resolve essa questão.

Então, com muita tranqüilidade, com muita transparência, nós vamos encaminhar respeitando as posições contrárias. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Pedro Américo Leal está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 042/03.

 

O SR. PEDRO AMÉRICO LEAL: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, sou um homem voltado para a segurança pública. Há muitos anos, tenho assomado à tribuna não só neste plenário, mas também no plenarinho para defender a Taxa de Iluminação. Por quê? Porque essa taxa é necessária. Toda cidade iluminada é uma cidade segura. Agora, se a Prefeitura não vai iluminar a Cidade, é um outro problema. No ensejo, dou oportunidade, confio na Prefeitura para que ilumine a minha Cidade, porque, naquele bairro em que a menina, ao chegar do trabalho, sai à noite para tirar um curso, para galgar, seu futuro sucesso, um melhor emprego, ela precisa de iluminação.

Tenho visto aqui que vários oradores têm tentado afrontar os seus companheiros, quase que os ameaçando. Não! Não é assim que se faz política! Política faz-se com cavalheirismo, com fidalguia, com muita cortesia, principalmente quando se perde, porque é difícil, muito difícil saber perder. Eu estou acostumado a perder, porque perdi mais do que ganhei em minha vida política, mas nem por isso me afastei dos meus princípios. Acho boa essa Taxa de Iluminação - que vai equivaler a uma Coca-Cola, a um maço de cigarros - para uma família pobre, que merece ter o seu filho iluminado quando ele for tomar o ônibus para ir ao curso que aqui idealizei e tentei materializar para a compreensão dos senhores. Essa moça e esse rapaz vão em busca do seu sucesso.

Ora, estou vendo as economias aqui: a residencial com 50 kW está isenta, e a rural com 70 kW também está isenta. Afinal de contas, o que custa isso? Claro que o imposto, a contribuição, uma taxa é desagradável, não quero tirar do meu bolso aquilo que tenho, para indenizar o Poder Público, não tenho nenhuma vontade de fazer isso; compreendo isso por parte dos meus colegas, mas é preciso que alguém pague. Eu, por dez anos, perdendo, perdendo, sempre perdendo em Taxa de Iluminação Pública - e o velho Braz, o Ver. Luiz Braz, sempre me corrige dizendo: “Não é taxa, Coronel, é contribuição”. Seja lá o que for, desejo a minha Cidade iluminada, a Brigada precisa de iluminação, a Polícia Civil precisa de iluminação para poder exercer a sua função. Vi isso na chefia de Polícia. É necessário ter uma Cidade iluminada, é muito mais importante.

Agora, quanto vai custar isso? Uma Coca-Cola e um maço de cigarros para uma família? Eu pergunto aos Vereadores: não é justificável que essa família abra mão, por mês, de uma Coca-Cola ou de um maço de cigarros? E dos cigarros mais vagabundos que existem, mais intoxicantes que existem? Acho que sim. Ou é pirraça isso? Isso não é pirraça com a Oposição, absolutamente. Não tenho nenhum intuito de agradar a Oposição ou agradar a Situação, mas é preciso que a gente ponha a mão na consciência.

A política precisa de decisão, nós temos de decidir. Decidir é um ônus? É claro que é um ônus, é muito mais simpático eu dizer sempre sim, mas nem sempre posso dizer sim. Sempre fui favorável a essa taxa. Estava até seguindo, por companheirismo, ausentando-me do plenário. Mas estou vendo que se fragmentou tudo. Devemos seguir a nossa convicção, e a minha convicção é no sentido de aprovar a taxa, ou a contribuição, como me diz sempre o meu amigo e prezado Ver. Luiz Braz. Vou votar pela taxa como sempre votei nesses onze anos em que estou nesta Casa e afasto-me dando essa contribuição.

(Revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Isaac Ainhorn está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 042/03.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, todo o mundo conhece a minha posição contrária à Contribuição de Iluminação Pública. É um discurso que pega em cima da questão da exaustão a que chegou o contribuinte em relação a tributos, Ver. Cássia Carpes. Em relação a essa questão da Contribuição de Iluminação Pública, praticamente todos os Partidos com assento nesta Casa votaram uma Emenda Constitucional favorável à Contribuição de Iluminação Pública: o PMDB, acho que o Partido de V. Exa. no Congresso Nacional, o PDT, o PPS; todos os Partidos de Oposição.

O que eu coloco, Ver. Pedro Américo Leal - aqui falo diretamente a V. Exa. -, é que nós precisamos de mais viaturas, nós precisamos de mais contingente de homens para proporcionar segurança pública, precisamos de mais armamentos para reforçar a segurança pública da nossa Brigada Estadual. O senhor sabe da carência oficial, científica, de policiais militares na Região Metropolitana. Agora, isso seria fácil de resolver. Como? Aquela fórmula, a mais simples de todas, para resolver problemas dessa natureza: aumentem-se os impostos! Como diria o então Governador deste Estado, Sr. Olívio Dutra: “Não, não vamos aumentar impostos; vamos mudar a matriz tributária, reformular a matriz tributária!”

Hoje, com outras palavras, sabemos que se precisa também, além de viaturas, além de armamentos...e tudo isso custa dinheiro, agora, podemos resolver isso aumentando o ICMS, aumentando o IPI. E resolve-se o problema! Mas achamos que a população está exaurida, Vereador! Não podemos mais calcar em cima da população! Quando as empresas pequenas, médias e grandes forem pagar essa Contribuição de Iluminação Pública, as empresas sediadas na Cidade de Porto Alegre, sabe o que elas irão fazer, Ver. Pedro Américo Leal? Elas irão repassar o custo da Contribuição de Iluminação Pública para o consumidor. É o que sempre acontece!

Agora, eu que via a maioria dos Partidos vociferando contra o aumento da carga tributária, a decepção é grande, porque na hora, infelizmente, por uma razão e outra... Vossa Excelência, Ver. Pedro Américo Leal, levanta um dos argumentos mais louváveis, V. Exa. que é especialista em segurança pública: “Olha, iluminação é fundamental para a segurança, custa um maço de cigarros”. Mas a população está pagando pacotes e pacotes de maços de cigarro. Precisariam maços de cigarro até o teto em função desses pouquinhos que se tiram, gradualmente, poucos de muitos. É o velho princípio “vamos devagarzinho”, vamos gradualmente aumentando as taxas e as contribuições, e o sacrifício do povo está cada vez maior.

A gente observa, agora, que o comércio está se ressentindo. Só nos últimos dias está havendo um aumento da economia. Por quê? Porque a população está exaurida, não tem mais o que tirar da classe média, não tem mais o que tirar dos trabalhadores.

O nosso Partido também, nacionalmente, apoiou a criação da contribuição, mas eu tenho uma leitura: cada realidade é uma realidade. O Município de Porto Alegre não precisa criar a Contribuição de Iluminação Pública. Por isso, eu, particularmente - e essa é uma questão aberta no nosso Partido -, vou votar contra a Contribuição de Iluminação Pública, mantendo a coerência da Convocação Extraordinária do ano passado, em que, correndo, a Bancada do PT retirou o Projeto para não ser derrotado. Assim como nós, numa célebre reunião nesta Casa, numa Sessão plenária, íamos votar o Projeto de Contribuição de Iluminação Pública, daí o Governo retirou. O Ver. Marcelo Danéris retirou a Contribuição de Iluminação Pública porque ia ser derrotada pela Oposição.

Infelizmente, Vereador, todos nós - e já encerro, Sr. Presidente - temos de fazer a nossa autocrítica dessa dubiedade, muitas vezes, da Oposição nesta Casa. Se nós estivéssemos, na Oposição, unidos, certamente não estaríamos elegendo, no último ano, num ano eleitoral, um representante do PT para a Presidência da Câmara Municipal, quando a Câmara Municipal tem maioria... (Som cortado conforme determinação da presidência dos trabalhos.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 042/03.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, estamos na tribuna para encaminhar contrariamente ao gravame que se pretende jogar aos ombros da combalida população de Porto Alegre. Mas gostaríamos também de dizer que temos, com muita honra - e é bom que se coloque -, um acordo administrativo com o Partido dos Trabalhadores nesta Casa. Acordo que cumprimos à risca, porque nos entendemos naquilo que nos comprometemos. Temos um acordo com o Governo do Estado, no Estado, onde o Partido cumpre à risca os seus compromissos. Essa é a nossa linha, tem sido a nossa linha, Vereador-Líder da Bancada, Cassiá Carpes, e Ver. Elias Vidal. Nós cumprimos com os acordos. É bem verdade que, num determinado momento, fomos acusados aí, irresponsavelmente, frise-se, irresponsavelmente, de termos determinadas alianças com o Partido dos Trabalhadores. Não! Absolutamente não! Os nossos acordos são feitos por escrito e estão à disposição de todos. Acordo administrativo, Ver. João Bosco Vaz, acordo administrativo com o Partido dos Trabalhadores.

Bem, nós queremos dizer - e dissemos quando estivemos na tribuna - das dificuldades que enfrentam muitos Vereadores. É bem verdade, a gente conhece todas as dificuldades que, muitas vezes, numa injunção, levam os Vereadores a tomarem determinadas posições, mas eu penso que a análise deveria ser outra. O fato de haver um acordo no Governo do Estado, este não deveria se misturar aqui em nível municipal. Por outro lado, claro, o Governo do Estado quer receber os seus créditos perante a Prefeitura, porque a Prefeitura deve ao Governo do Estado. Então, eu penso que outras alternativas deveriam ser utilizadas. A análise, na minha opinião, é só uma; quem aqui discutiu fora dessa análise, na minha opinião, equivocou-se.

A questão é saber, objetivamente, se Porto Alegre carece, nas circunstâncias atuais de dificuldade pelas quais passa a população, de criar mais um gravame. Esta é a pergunta: Porto Alegre é razoavelmente iluminada? Sim. Diferentemente de outros Municípios em que a questão da iluminação pública, Ver. Pedro Américo Leal, é intransferível, há que se adotar imediatamente as providências. É diferente de Porto Alegre.

Então, dentro daquele calibramento de que o Poder Público deve arrecadar o necessário para fazer face a esse ou àquele serviço, nós nos colocamos contrários à contribuição de melhoria, por entendermos que não há fundamento do ponto de vista de um política para iluminação pública. Nós achamos que, com os recursos que detém o Município, não precisaria, ele, estabelecer esse gravame. E o próprio Estado vem em seu socorro, porque o Estado não quer ser caloteado, o Estado precisa receber, porque tem as suas obrigações na autarquia, na CEEE, para cumprir com as suas políticas energéticas.

Portanto, fica aqui a nossa manifestação, dizendo que entendemos as dificuldades enfrentadas por muitos Vereadores, mas esta é uma grande oportunidade que tem a Casa de defender os interesses maiores da população: não sofrer mais um custo na combalida despesa que já enfrenta para sobreviver, para cumprir com suas obrigações. Reiteramos aqui a nossa manifestação para dizer que somos contrários à criação da Taxa de Iluminação Pública por entendermos desnecessária na quadra atual da vida da Cidade de Porto Alegre. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Cláudio Sebenelo está com a palavra para encaminhar a votação do PLE nº 042/03.

 

O SR. CLÁUDIO SEBENELO: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, população de Porto Alegre, estou aprisionado pelo instituto da dúvida. Estou em dúvida. Se, de um lado, a população de Porto Alegre não suporta mais qualquer tipo de gravame público, por outro lado, a votação a favor da Contribuição para Iluminação Pública abre uma porteira por onde passarão bois, passarão boiadas. Se há alguém que pode olhar essa contribuição como uma solução de alguns de seus graves problemas é a Companhia Estadual de Energia Elétrica, órgão do Governo Estadual, Governo do qual eu sou uma base política. Quando falo eu, na primeira pessoa, como detesto falar, é porque, na verdade, cada um de nós representa aqui trinta e três avos de um Poder que, indiscutivelmente, tem de decidir, numa hora dessas, e essa é a grande questão, ou sim ou não; ao político não é permitida a dúvida; ou se é contra, ou se é a favor.

Se de um lado nós injustiçamos a população, e inclusive perdemos conceito eleitoral, por outro, nós estamos a bordo de um problema para o qual é muito difícil uma solução. Esse gravame proposto para a população de Porto Alegre, com todos os argumentos de que 80 mil moradias não pagarão a taxa, de que a alíquota será de 2,5% no primeiro ano, mesmo assim, isso tem um simbolismo, isso tem uma metáfora, que é a da abertura, que permitiria a passagem de outros impostos, taxas e contribuições.

O Ver. Luiz Braz vai se retirar do plenário, não vai votar essa matéria em função de sua revolta pessoal, inclusive pela pressão que sofre para votar a favor dessa Emenda e, principalmente, votar contra a população de Porto Alegre. Muitas vezes é um remédio amargo, aparentemente um veneno, que resolve um caso mais grave, como esta situação que estamos vivendo hoje à tarde, da qual, confesso à população de Porto Alegre, tenho profundas dúvidas, com toda a sinceridade. Mas acho que é da dúvida que vamos buscar o esclarecimento dessa situação, e, quem sabe, o menor prejudicado seja aquele morador da periferia da Cidade, cuja iluminação é absolutamente indispensável, e sem ela não pode viver, e viver com segurança, mas que, de outro lado, ele passa, se não houver luz próximo a sua residência, a usufruir da iluminação pública durante toda a noite e em outros lugares diferentes, por isso, talvez, seja esse o grande beneficiado - a segurança e a população periférica de Porto Alegre.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Sebastião Melo, o PLE nº 042/03. (Após a apuração nominal.) APROVADO por 23 votos SIM e 06 NÃO.

Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 042/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 02 ao PLE nº 042/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 03 ao PLE nº 042/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 04 ao PLE nº 042/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

A partir de amanhã, instala-se a Comissão Representativa. O Ver. Haroldo de Souza está pedindo a renúncia da sua participação na Comissão Representativa, e o Partido dos Trabalhadores está indicando a Ver.ª Margarete Moraes. No próximo dia 5, quando houver as alterações, que serão necessárias na Casa, nós faremos as alterações definitivas.

Em votação Requerimento do Ver. Marcelo Danéris, indicando o nome da Ver.ª Margarete Moraes para integrar, como titular, a 3ª Comissão Representativa. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 1840/03 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 079/03, de autoria do Ver. Elias Vidal, que altera a Lei n.º 7.663, de 15 de setembro de 1995, que determina a colocação, no espaço publicitário dos abrigos das paradas de ônibus, do número, nome, itinerário e horário de largada das linhas de ônibus que ali param e dá outras providências.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Elói Guimarães: pela aprovação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Aldacir Oliboni: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Valdir Caetano: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relator Ver. Cassiá Carpes: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 08-09-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº 079/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO com o voto contrário de alguns Vereadores.

 

(A Ver.ª Maria Celeste assume a presidência dos trabalhos.)

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 6587/03 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO N.º 020/03, de autoria do Ver. João Antonio Dib, que acrescenta § 6.º ao art. 36 e § 3.º ao art. 39 da Lei Complementar n.º 170, de 31 de dezembro de 1987. (cálculo tarifa industrial/DMAE) Urgência.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,  § 1.º, I, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 15-12-03.

 

A SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Em discussão o PLCL nº 020/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

(O Ver. João Antonio Dib reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em votação o Requerimento s/nº, de autoria do Ver. Aldacir Oliboni, solicitando dispensa do envio às Comissões da Emenda nº 02 aposta ao PLL nº 114/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 1913/02 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 114/02, de autoria do Ver. Aldacir Oliboni, que assegura espaço para exposição e comercialização de artesanato, artes plásticas e culinária nas feiras-modelo do Município de Porto Alegre. Com Emendas n.os 01 e 02.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.º 01;

- da CEFOR. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.º 01;

- da CUTHAB. Relator Ver. Valdir Caetano: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.º 01;

- da CECE. Relatora Ver.ª Clênia Maranhão: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.º 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 20-10-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº 114/02. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 01 aposta ao PLL nº 114/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 02 aposta ao PLL nº 114/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

 

RENOVAÇÃO DE VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 3855/99 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 216/99, de autoria da Ver.ª Clênia Maranhão, que institui a Central de Atendimento ao Cidadão como instrumento de prestação de serviços ao cidadão morador de Porto Alegre.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela rejeição do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Carlos Alberto Garcia: pela rejeição do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Sebastião Melo: pela aprovação do Projeto;

- da CEDECONDH. Relator Ver. João Bosco Vaz: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- reincluído na Ordem do Dia em 15-05-03;

- renovação de votação nos termos do art. 196 do Regimento da CMPA.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Renovação de Votação do PLL nº 216/99. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Juarez Pinheiro, o PLL nº 216/99. (Pausa.) (Após a apuração nominal). APROVADO por 13 votos SIM e 12 votos NÃO.

 

RENOVAÇÃO DE VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 3482/01 - PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 237/01, de autoria do Ver. Carlos Alberto Garcia, que autoriza o Executivo a implantar o Programa Municipal de Saúde Vocal.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Darci Campani: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Antonio Hohlfeldt: pela aprovação do Projeto;

- da CECE. Relatora Ver.ª Sofia Cavedon: pela aprovação do Projeto;

- da COSMAM. Relator Ver. Dr. Goulart: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- reincluído na Ordem do Dia em 15-12-03;

- renovação de votação nos termos do art. 196 do Regimento da CMPA.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Renovação de Votação do PLL nº 237/01. Em votação o PLL n° 237/01. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 1085/02 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 038/02, de autoria do Ver. Beto Moesch, que institui o “Disque-Denúncia de Maus-Tratos aos Animais”. Com Emenda n.º 01.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.º 01;

- da CEFOR. Relator Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.º 01;

- da COSMAM. Relator Ver. Dr. Goulart: pela aprovação do Projeto; pela rejeição da Emenda n.º 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 11-12-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº 038/02. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.

Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Beto Moesch, que solicita dispensa do envio da Emenda nº 02, aposta ao PLL nº 038/02, às Comissões. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 01 aposta ao PLL nº 038/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade. Há 32 Vereadores no plenário.

Em votação a Emenda nº 02 aposta ao PLL nº 038/02. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 1691/03 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 057/03, de autoria do Ver. Darci Campani, que altera a Lei n.º 7.675, de 13 de outubro de 1995, que trata da afixação pública dos preços das embalagens distribuídas gratuitamente pelos estabelecimentos comerciais. Com Substitutivo n.º 01.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto e do Substitutivo n.º 01;

- da CEFOR. Relator Ver. Carlos Alberto Garcia: pela aprovação do Projeto; pela rejeição do Substitutivo n.º 01;

- da CUTHAB. Relatora Ver.ª Maristela Maffei: pela aprovação do Projeto; pela rejeição do Substitutivo n.º 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 10-12-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o Substitutivo nº 01 aposto ao PLL nº 057/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Darci Campani, o Substitutivo ao PLL nº 057/03. (Pausa.) (Após a votação nominal.) REJEITADO por 05 votos SIM e 18 votos NÃO.

Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Darci Campani, o PLL nº 057/03. (Pausa.) (Após a chamada nominal.) APROVADO por 17 votos SIM, 03 votos NÃO e 01 ABSTENÇÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 0416/03 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 006/03, de autoria do Ver. Sebastião Melo, que dispõe sobre a indenização às vítimas de acidentes decorrentes da má conservação das vias públicas e danos em seus veículos ou bens em seu interior, quando estacionados em áreas públicas pagas, no Município de Porto Alegre, e dá outras providências. Com Substitutivo n.º 01.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Marcelo Danéris: pela rejeição do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 10-12-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o Substitutivo nº 01 do PLL nº 006/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Marcelo Danéris, o Substitutivo nº 01 do PLL nº 006/03. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 12 votos SIM e 10 votos NÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 0271/02 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 011/02, de autoria do  Ver. Dr. Goulart, que autoriza o Executivo Municipal a instalar Centro de Especialidades Médicas no Município de Porto Alegre.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Carlos Alberto Garcia: pela rejeição do Projeto;

- da CUTHAB. Relatora Ver.ª Maristela Maffei: pela rejeição do Projeto;

- da COSMAM. Relator Ver. Pedro Américo Leal: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 14-05-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº 011/02. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Juarez Pinheiro, o PLL nº 011/02. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 13 votos SIM e 10 votos NÃO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 4250/03 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 271/03, de autoria do Ver. Darci Campani, que institui o Dia Municipal dos Surdos.

 

Parecer:

- da CCJ. Relatora Ver.ª Margarete Moraes: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia por força do art. 81 da LOM, em 10-12-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº 271/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. 1460/03 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 041/03, de autoria do Ver. Renato Guimarães, que institui a Semana de Prevenção e Orientação da Gravidez na Adolescência, no âmbito do Município de Porto Alegre, e dá outras providências. Com Emenda n.º 01.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relatora Ver.ª Margarete Moraes: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.° 01;

- da CEFOR. Relator Ver. Aldacir Oliboni: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.° 01;

- da CECE. Relator Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.° 01;

- da COSMAM. Relator Ver. Almerindo Filho: pela aprovação do Projeto e da Emenda n.° 01.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 15-12-03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em votação o PLL nº 041/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

Em votação a Emenda nº 01 ao PLL nº 041/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADA por unanimidade.

E assim nós encerramos a pauta de votação escolhida pelas Lideranças.

 

(Manifestação inaudível do Ver. João Carlos Nedel.)

 

Eu lastimo, mas o que foi entregue à Mesa, a Mesa colocou em votação. Cabe-me, neste momento em que presidi...

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL (Questão de Ordem): Por que não foram votados? Nós tínhamos combinado com a Mesa mais o PLL nº 126/02 e o PLL nº 017/03.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Não, comigo não. Não houve combinação comigo.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL (Questão de Ordem): A Mesa é Presidência e Secretária, neste caso?

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Exatamente, mas acontece que o acerto foi feito pelas Lideranças, e nós fizemos uma Convocação Extraordinária, e os referidos Projetos não constavam aqui no material.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Vereador, são dois Projetos que perderão a oportunidade e que serão de grande perda para a comunidade, um é uma utilidade pública, que já deveria ter sido votado na primeira Sessão.

 

O SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Nobre Vereador, eu faço o registro da sua tristeza, mas não posso fazer mais nada, Vereador.

Esta é a última sessão ordinária que este Vereador preside, e eu quero agradecer, profundamente, aqueles que me viabilizaram o trabalho durante todo o ano, posso fazer este agradecimento para a maioria. Quero agradecer a todos os servidores; quero aproveitar a oportunidade também para desejar todas as coisas boas que são possíveis para os meus semelhantes, até porque eu não tenho restrição a ninguém. Quero desejar tudo de bom para todos e, se eu tivesse de fazer uma oração, eu pediria a Deus que fizesse os homens mais compreensivos, mais responsáveis, mais solidários - está faltando solidariedade neste mundo, um pouco mais de atenção - e muito mais respeitosos. E, aí, eu até nem precisaria dizer feliz Natal nem feliz Ano-Novo, porque nós teríamos Natal e Ano-Novo todos os dias. Mas, principalmente, nós seríamos todos muito felizes. Portanto, eu quero dizer, finalmente, saúde e paz. Isso, sim, todos os dias.

Saúde e paz! (Palmas.)

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 20h18min.)

 

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